Você conhece a Philodendron Bipinnatifidum?

Ainda que pouco conhecida com esse nome super complicado, a Philodendron Bipinnatifidum, também chamada de banana-de-imbê, banana-de-morcego, Imbê ou Guaimbê, é uma folhagem com características de trepadeira muito utilizada aqui no Brasil.

Devido a sua origem brasileira, tem um grande apreço pelo clima equatorial, subtropical e tropical também. Dessa forma, consegue se desenvolver em larga escala no nosso país e atingir todo o seu potencial de crescimento – que chega a cerca de 5 metros de altura.

Com a possibilidade de ser cultivada em sol pleno, mas também em meia sombra, a Philodendron Bipinnatifidum é um tipo de folhagem que também pode ser utilizada dentro das casas para fins decorativos.

É uma planta muito versátil, com uma tonalidade de verde intenso e um pouco mais escuro, boa para casas ou apartamentos com pouca horas de luz disponível – e é por isso que é uma das queridinhas para decoração interna.

A Philodendron Bipinnatifidum, no entanto, gosta de umidade e calor, apesar de não precisar ter contato com o sol. Dessa forma, não é indicada para locais com temperaturas muito baixas.

Se você gosta desse estilo de planta e quer saber sobre como cultivar a Philodendron Bipinnatifidum com os cuidados corretos para que ela dure por bastante tempo, é só continuar acompanhando o artigo abaixo.

Nele, vamos abordar mais profundamente sobre os cuidados, regas, adubação e valor médio das mudas de Philodendron Bipinnatifidum.

Boa leitura e acompanhe as informações! 😉

Taxonomia da Philodendron Bipinnatifidum

• Domínio: Eukaryota;
• Reino: Plantae;
• Divisão: Magnoliophyta;
• Classe: Liliopsida;
• Ordem: Alismatales;
• Família: Araceae;
• Gênero: Philodendron;
• Espécie: Philodendron Bipinnatifidum

Philodendron é um gênero presente na família Araceaee é caracterizado, principalmente, pela sua diversidade em plantas conhecidas como “bananas-ananás”. Essas plantas se desenvolvem a partir de espatas e algumas delas são tóxicas. 

As espécies, majoritariamente, são nativas da América do Sul e, em determinado nível, podem ser muito utilizadas como plantas ornamentais em regiões mais quentes, inclusive devido a sua boa durabilidade de suas folhagens.

No geral, a Philodendron Bipinnatifidum, por exemplo, vem adquirindo relevância como “planta de casa” e, ainda que cresça bastante, é utilizada tal qual uma Costela de Adão. 

Existem, atualmente, cerca de 120 espécies dentro do gênero e cada uma das espécies tem diversas variações.

Atualmente, entre essas 120 já citadas, temos as seguintes:

• Philodendron eximium;
• Philodendron fenzlii;
• Philodendron fibraecathaphylun;
• Philodendron giganteum;
• Philodendron gloriosum;
• Philodendron goeldii;
• Philodendron hastatum;
• Philodendron hederaceum;
• Philodendron hoffmannii;
• Philodendron hybrid;
• Philodendron imbe;
• Philodendron jacquinii;
• Philodendron lacerum;
• Philodendron laciniosum;
• Philodendron longipetiolatum;
• Philodendron lundii;
• Philodendron mamei;
• Philodendron martianum;
• Philodendron megalophyllum;
• Philodendron melanochrysum;
• Philodendron micans;
• Philodendron microstictum;
• Etc.

Características da Philodendron Bipinnatifidum

Fonte: Cassol

A Philodendron Bipinnatifidum é considerada como uma planta perene e com características de trepadeira. Tem um caule mais frágil, mas suas raízes apresentam boa resistência – esse é um ponto relevante para atentar-se no momento de replantios.

Possui grandes folhas e apresentam flores bem pequenas agrupadas em forma de espiga, quando ocorrem. É indicada como uma espécie fácil de ser cuidada, que necessita de baixa manutenção e, ao mesmo tempo, tem um crescimento médio.

Como já mencionado no começo do artigo, a Philodendron Bipinnatifidum precisa de luz moderada e pode ser muito bem cultivada em meia sombra. No geral, evite deixá-la sem contato com o sol e forneça, pelo menos, algumas horas ao dia. 

Prefere temperaturas amenas a quentes. Dessa forma, mantê-la em locais que variam entre 20 e 26ºC podem ser uma opção para o seu cultivo.

Um ponto interessante para ressaltar sobre a Philodendron Bipinnatifidum é seu uso na pesca. Normalmente, ao macerar suas folhas, um caldo pode ser retirado. Quando jogado nas águas, ele provoca certo “entorpecimento” dos peixes que acabam por flutuar na superfície, facilitando o processo de pesca.

Partindo desse pressuposto, inclusive, sim! A Philodendron Bipinnatifidum é considerada como uma planta tóxica. É importante evitar o acesso de animais a ela. 

Por fim, para comportá-la dentro de casa, você precisará de vasos com dimensões adequadas para acomodação de suas raízes. Apesar de não serem tão volumosas, elas acabam sendo extensas para conseguir suportar toda sua estrutura.

A Philodendron Bipinnatifidum é tóxica?

Como mencionado e, partindo do pressuposto que ela é usada para deixar os peixes mais sucessíveis à pesca, sim! Podemos considerar a Philodendron Bipinnatifidum como uma planta tóxica (seu ativo é o oxalato de cálcio).

“Guaimbê” é um dos nomes da Philodendron Bipinnatifidum?

Sim! No Brasil, inclusive, é muito conhecida por esse nome. 

Como cultivar a Philodendron Bipinnatifidum?

Fonte: Little Prince Of Oregon

A Philodendron Bipinnatifidum cresce a partir de sementes no solo e também sob árvores. Geralmente, pode crescer ligada a algum galho e, para isso, estende suas raízes até o solo para obter os nutrientes necessários para sobreviver.

O cultivo da Philodendron Bipinnatifidum pode acontecer direto na terra, em pedras ou em vasos (incluindo os suspensos, próximo a outras plantas) quando utilizado dentro das casas. Atente-se, no entanto, ao espaço disponível para o crescimento dela. 

As irrigações devem ser frequentes porém não em abundância devido ao risco de encharcamento, preocupe-se apenas em manter o solo levemente úmido e molhe também suas folhas.

Por fim, em relação a preços, é possível encontrar uma muda de Philodendron Bipinnatifidum a partir de R$ 25, podendo chegar até R$ 90, a depender do seu tamanho.

Como cuidar da Philodendron Bipinnatifidum?

Fonte: Sitio da Mata

Chegamos ao momento de falarmos mais especificamente sobre os cuidados e processos importantes para o cultivo da Philodendron Bipinnatifidum.

Como mencionado em dado momento, é importante atentar-se à quantidade de luminosidade e ao processo de rega, dois pontos super importantes para o sucesso do plantio.

 Acompanhe abaixo com mais detalhes outros cuidados!

Clima

A Philodendron Bipinnatifidum é nativa da América do Sul (Brasil) e, no geral, se dá muito bem com o clima tropical e subtropical – já que gosta de calor e de umidade. 

Além disso, é uma planta que deve ser administrada, preferencialmente, em sol indireto ou meia sombra, aceitando bem essas duas opções – até por isso vive dentro de casa sem grandes problemas.

Solo

O substrato ideal para a Philodendron Bipinnatifidum precisa ser fértil, de textura média, permeável, enriquecido com matéria orgânica (apesar de não obrigatório), e drenável também.

Uma mistura ideal para o seu solo pode ser feita através de terra vegetal, areia, casca de pinus e húmus de minhoca, por exemplo. Para deixá-lo ainda mais drenável, a argila expandida ou cacos de telha pode ser incluída no fundo do vaso.

Poda

A poda da Philodendron Bipinnatifidum é necessária caso seja importante controlar seu crescimento – e, provavelmente, você precisará fazer esse processo em algum momento.

Regas

As regas da Philodendron Bipinnatifidum podem ser feitas de forma regular. Sempre mantenha o solo úmido e também molhe suas folhas para aumentar ainda mais a umidade.

Além disso, você também pode usar a técnica do “dedômetro” para verificar se há necessidade de colocar mais água na planta.

Adubação

A adubação da Philodendron Bipinnatifidum pode acontecer no início da primavera e, para isso, é possível utilizar esterco de gado ou compostos orgânicos. 

Uma fertilização com NPK 10-10-10 é suficiente para garantir um bom desenvolvimento desta planta.

Esperamos que o artigo sobre a Philodendron Bipinnatifidum tenha sido útil e que você comece a cultivá-la aí na sua casa. Qualquer dúvida, não esqueça de deixar nos comentários.

Aproveite o tempo no blog e leia também sobre a Peperomia!