Glicínia ou Wisteria: significado para os casais e cultivo!
Eu já confundi bastante a Glicínia com as Lavandas e, depois de compreender as diferenças (que são muitas, apesar da aparência ser praticamente igual, ao meu ver), é o momento de compartilhar por aqui. 😉
Essa espécie (também conhecida como Wistéria chinesa ou Wistéria japonesa), que é considerada uma trepadeira lenhosa e volúvel, tem características bastante decorativas e uma coloração intensa.
Suas folhas também apresentam um formato interessante – são pinadas e de coloração avermelhada quando mais novas.
As flores da Glicínia são longas, pendulares e apresentam diversas pequenas florzinhas que podem variar de cor – podendo ser azuis, rosas, brancas e roxas (que é como mais aparecem).
Proveniente, em sua grande maioria, da Ásia, podem ser encontradas no Japão, China e outros países entre a região. Por lá, a Glicínia é bastante utilizada como uma planta ornamental e é bastante relevante para a decoração de jardins.
Se você gosta desse estilo de planta e quer saber sobre como cultivar a Glicínia com os cuidados corretos para que ela dure por bastante tempo, é só continuar acompanhando o artigo abaixo.
Nele, vamos abordar mais profundamente sobre os cuidados, regas, adubação e valor médio das mudas de Glicínia.
Boa leitura e acompanhe as informações! 😉
Taxonomia da Glicínia
- Domínio: Eukaryota;
- Reino: Plantae;
- Divisão: Magnoliophyta;
- Classe: Magnoliopsida;
- Ordem: Fabales;
- Família: Fabaceae;
- Gênero: Wisteria;
- Espécie: Wisteria sp.
Wisteria é um gênero presente na família Fabaceae é caracterizado, principalmente, pela sua diversidade em plantas trepadeiras e arbustivas. Essas também são consideradas “plantas com flores” e também podem ser chamadas de leguminosas.
As espécies, majoritariamente, são nativas da Ásia e, em determinado nível, podem ser encontradas em todo o mundo. Além disso, são utilizadas como plantas ornamentais, tendo grande relevância econômica.
Existem, atualmente, cerca de 751 gêneros e mais de 19 mil espécies dentro do gênero, com cada uma tendo suas variações específicas.
Segundo fontes: (…) “os principais géneros da família Fabaceae, em número de espécies, são: Astragalus (2 000 spp.), Acacia (1 000), Indigofera (700), Crotalaria (600), Mimosa (500), Desmodium (400), Tephrosia (400), Trifolium (300), Chamaecrista (260), Senna (250), Inga (250), Bauhinia (250), Adesmia (230), Dalbergia (200), Lupinus (200), Rhynchosia (200), Pithecellobium (170), Dalea (150), Lathyrus (150), Calliandra (150), Aeschynomene (150), Vicia (140), Albizia (130), Swartzia (130), Lonchocarpus (130), Caesalpinia (120), Lotus (100), Millettia (100) e Erythrina (100).[18][19] No Brasil ocorrem cerca de 222 géneros e 2822 espécies, sendo mais da metade delas consideradas endemismos.”.
Características da Glicínia
Fonte: Mundo Ecologia
A Glicínia é considerada como uma planta perene e com características de trepadeira. Pode atingir cerca de 12 metros de altura, porém, varia entre 4, 6, 9 e 12 a depender do seu desenvolvimento, tempo de plantio e cuidados também.
É nativa da Ásia, China e Japão, assim, por consequência, se dá bem com os climas mediterrâneo, temperado e tropical.
A Glicínia é melhor cultivada em sol pleno e apresenta boa adaptabilidade. Seu crescimento pode ser considerado de lento a moderado (mas, apesar disso, pode viver cerca de 100 anos) e só atinge o florescimento quando chega na fase adulta.
Sua estrutura, como mencionado, é mais robusta e vigorosa – seu tronco é ondulado e possui copa aplainada. Dessa forma, não é uma planta indicada para locais muito pequenos – utilize nos quintais, pergolados e para decoração externa em geral.
Um outro ponto é que, por ser trepadeira, precisa se apoiar em uma estrutura que seja forte o suficiente para suportar seu tamanho. Pense nisso antes de plantar sua Glicínia.
Tem um grande apreço por solo fértil, rico em matéria orgânica e por regas regulares também – por esses motivos, essa espécie pode ser tranquilamente cultivada em território brasileiro desde que a região não seja tão quente.
Necessita de podas e adubação de forma anual e, apesar de apreciar climas com temperaturas mais baixas, é importante evitar extremos. Geadas, nesse sentido, podem prejudicar a formação de suas flores.
A Glicínia é tóxica?
Sim! Esse é um ponto importante e que deve ser destacado. A Glicínia é uma planta tóxica e, por esse motivo, precisa ficar longe de crianças e animais domésticos. No caso, plante-a em outro local e longe do território do seu pet.
A floração da Glicínia é demorada?
Normalmente, a floração só acontece na fase adulta e a Glicínia é uma espécie com desenvolvimento mais lento. Dessa forma, é possível dizer que sim.
Qual o significado dessa espécie?
A Glicínia simboliza romantismo para os casais em geral, já que era vastamente utilizada por gregos e romanos como forma de preservar o amor entre o casal.
Como cultivar a Glicínia?
Fonte: Portal Vida Leve
A Glicínia cresce a partir de sementes no solo e também por estaquia. Geralmente, por ser trepadeira, pode crescer ligada a algum suporte e, para isso, estende suas raízes até o solo para obter os nutrientes necessários para sobreviver.
O cultivo da Glicínia pode acontecer direto na terra ou em vasos. Como já mencionado, é uma planta com vasta estrutura, então, atente-se ao espaço disponível para o crescimento da mesma.
As irrigações devem ser frequentes porém não em abundância devido ao risco de encharcamento, preocupe-se apenas em manter o solo levemente úmido.
Por fim, em relação a preços, é possível encontrar uma muda de Glicínia a partir de R$ 50, podendo chegar até R$ 120, a depender do seu tamanho.
Como cuidar da Glicínia?
Fonte: I love Flores
Chegamos ao momento de falarmos mais especificamente sobre os cuidados e processos importantes para o cultivo da Glicínia.
Como mencionado em dado momento, é importante atentar-se à temperatura e ao local em que ela será plantada, dois pontos super importantes para o sucesso do desenvolvimento.
Acompanhe abaixo com mais detalhes outros cuidados!
Clima
A Glicínia é nativa da Ásia e, no geral, se dá muito bem com o clima temperado e ao mediterrâneo, mas também pode se adaptar ao tropical.
Além disso, é uma planta que deve ser administrada, preferencialmente, em sol pleno ou meia sombra por poucas horas no dia, aceitando bem essas duas opções – até por isso vive melhor em ambientes externos.
Solo
O substrato ideal para a Glicínia precisa ser fértil, de textura média, permeável, enriquecido com matéria orgânica e drenável também.
Uma mistura ideal para o seu solo pode ser feita através de terra vegetal, areia, casca de pinus e húmus de minhoca, por exemplo. Para deixá-lo ainda mais drenável, a argila expandida ou cacos de telha pode ser incluída no fundo do vaso.
Poda
A poda da Glicínia é necessária caso seja importante controlar seu crescimento – e, provavelmente, você precisará fazer esse processo em algum momento.
Regas
As regas da Glicínia podem ser feitas de forma regular. Procure manter o solo úmido mas não exagere nesse processo.
Além disso, você também pode usar a técnica do “dedômetro” para verificar se há necessidade de colocar mais água na planta.
Adubação
A adubação da Glicínia pode acontecer no início da primavera e, para isso, é possível utilizar esterco de gado ou compostos orgânicos.
Uma fertilização com NPK 10-10-10 é suficiente para garantir um bom desenvolvimento desta planta.
Esperamos que o artigo sobre a Glicínia tenha sido útil. Qualquer dúvida, não esqueça de deixar nos comentários.
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