Como cuidar corretamente da Cravina?

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A Cravina é uma planta encantadora e com aroma incrível. Seu cultivo não tem segredos e é uma espécie que consegue se adaptar bem a diferentes climas e épocas do ano também.

Originada da China, seu nome científico é Dianthus Chinensis. Pode ser confundida com o cravo e, por mais que sejam plantas diferentes, a Cravina realmente parece como uma miniatura do mesmo.

Suas flores são solitárias (ou seja, existe apenas uma em cada haste). Normalmente, encontra-se na coloração rosa, rosa avermelhada e em tons de magenta, além de vermelho e branco também. Existe ainda uma tipificação que apresenta mesclas de cores.

Cada pétala de suas flores apresenta detalhes pontiagudos e ligeiras pintinhas – o que dá um charme ainda mais incrível para a Cravina. Costuma ser bastante usada como arranjos, maciços, agrupadas em um mesmo local – podendo ser canteiros, bordaduras, em volta de árvores e assim por diante.

Algumas pessoas indicam que é uma planta comestível, mas falaremos melhor sobre esse ponto abaixo pois há ressalvas. É, ainda, uma planta de pequeno porte (chega a no máximo 50 centímetros), então, se você deseja cultivar essa espécie em local com pouco espaço disponível, saiba que é uma boa opção.

E então? Quer saber mais sobre a Cravina, os cuidados necessários e os detalhes para o seu crescimento? Se sim, então, continue acompanhando o artigo abaixo até o final e aproveite muito nossas dicas.

Boa leitura! 😉

Taxonomia da Cravina

  • Reino: Plantae;
  • Clado: Traqueófitas;
  • Clado: Angiospermas;
  • Clado: Eudicotiledóneas;
  • Ordem: Caryophyllales;
  • Família: Caryophyllaceae;
  • Gênero: Dianthus/Cravo-da-índia;
  • Espécie: Dianthus Chinensis.

A família Caryophyllaceae é comumente chamada de família rosa ou família cravo. No geral, é um conjunto de plantas com flores que incluem cerca de outras 33 famílias, como as Amaranthaceae , Cactaceae e Polygonaceae. Ao todo, são 81 gêneros e cerca de mais de 2.260 espécies conhecidas e catalogadas atualmente.

As plantas dessa família, ainda, são praticamente todas herbáceas e são melhor cultivadas em climas temperados, mas também podem ser encontradas no Mediterrâneo, Europa, Ásia e até na Antártida (no caso, apenas duas espécies têm essa capacidade).

Apesar do tamanho (normalmente, são espécies de pequeno porte), é uma família bastante uniforme e facilmente reconhecível. A maioria são herbáceas anuais ou perenes. Outras, porém, podem ser arbustos ou pequenas árvores.

Cravo-da-índia ou Dianthus, por sua vez, é um gênero botânico que abarca diversas espécies consideradas plantas com flores – são cerca de 340 registradas atualmente, entre elas: cravo, rosas e assim por diante.

É um gênero com espécies nativas, principalmente, da América do Norte, mas também apresenta-se na Europa, Ásia e África, além de esporadicamente na América do Sul. Elas podem ser cultivadas tanto em vasos dentro de casa como em jardins externos, desde que recebam luz solar e umidade suficiente.

Abaixo, inclusive, destacamos algumas das espécies mais conhecidas. São elas:

  • Dianthus acicularis;
  • Dianthus albens – rosa selvagem;
  • Dianthus alpinus – rosa alpino;
  • Dianthus amurensis – Amur rosa;
  • Dianthus anatolicus;
  • Dianthus arenarius – rosa areia;
  • Dianthus armeria – Rosa Deptford;
  • Dianthus balbisii;
  • Dianthus barbatus – doce william;
  • Dianthus basuticus – Rosa do Lesoto;
  • Dianthus biflorus;
  • Dianthus bolusii – rosa montanha;
  • Dianthus brevicaulis;
  • Dianthus broteri;
  • Dianthus burgasensis;
  • Dianthus caespitosus – Karoo rosa;
  • Dianthus callizonus;
  • Dianthus campestris;
  • Dianthus capitatus;
  • Dianthus carthusianorum – rosa cartuxo;
  • Dianthus caryophyllus – cravo ou cravo rosa;
  • Dianthus chinensis – Rosa da China;
  • Dianthus crenatus;
  • Dianthus cruentus;
  • Dianthus cyprius – Rosa do Chipre do Norte;
  • Dianthus deltoides – rosa solteira;
  • Dianthus erinaceus;
  • Dianthus fragrans;
  • Dianthus freynii;
  • Dianthus fruticosus;
  • Dianthus furcatus;
  • Dianthus giganteus – rosa gigante;
  • Dianthus glacialis;
  • Dianthus gracilis;
  • Dianthus graniticus;
  • Dianthus gratianopolitanus – Cheddar rosa;
  • Dianthus haematocalyx;
  • Etc.

Características da Cravina


Fonte: Freepik

Como mencionado, a Cravina, também conhecida como Dianthus Chinensis, é originária da Ásia (especificamente da China) e pode ser encontrada em várias cores, incluindo branco, rosa, vermelho, magenta e assim por diante. É uma planta perene e suas flores possuem um perfume doce e agradável.

A Cravina, além disso, é uma das flores mais populares do mundo, sendo amplamente cultivada em jardins e em vasos. Ela é valorizada por sua beleza e durabilidade, além de ser uma ótima escolha para presentes e decorações. É uma espécie também muito usada em buquês de casamento e em arranjos florais.

Além de ser uma flor bonita, também tem propriedades medicinais e, sim, pode ser comestível. Ela contém compostos bioativos que podem ajudar a aliviar a dor e a inflamação, bem como melhorar a saúde cardiovascular.

Também é uma espécie rica em antioxidantes que podem ajudar a proteger o corpo contra os danos causados ​​pelos radicais livres.

Cuidar da Cravina pode ser considerado relativamente fácil. Ela prefere sol pleno e um solo com capacidade de boa drenagem. É importante regá-la regularmente, mas evitando encharcar seu substrato pois isso pode, a longo prazo, provocar apodrecimento em suas raízes.

A poda desta espécie, inclusive, pode ser feita de forma regular – já que esse processo colabora bastante com seu crescimento mais saudável e prolongamento da floração.

As Cravinas são comestíveis? 

Sim! Além de ser usada como decoração, a Cravina também é considerada como uma planta comestível – porém, apenas sua parte colorida, a parte branca deve ser retirada. É uma planta rica em cálcio e proteína também.

A Cravina é medicinal?

Além de comestível, a Cravina também pode ser considerada uma tipificação de planta medicinal. Dessa forma, ela apresenta características:

  • antioxidantes;
  • antiinflamatórias;
  • e outras que colaboram com a saúde cardiovascular.

Floração dessa espécie

A cravina é uma planta perene e floresce todos os anos, principalmente,  em regiões com temperaturas mais altas. Em locais de clima ameno, a floração ocorre no fim da primavera.

Sobre pragas e doenças

Em relação a pragas e doenças, é possível destacar que as que mais atingem essa espécie são aquelas padrões das espécies vegetais no geral. Nesse sentido, pulgões e cochonilhas são as que mais podem ser vistas.

Lembrando que:

  • Cochonilha: é um inseto que “chupa a seiva” da planta e, e como consequência, aparecem malformações nas folhas e o caule. Além disso, expulsam o excesso de seiva sobre a superfície das folhas, o que leva ao aparecimento do denominado fungo ferrujão.
  • Pulgão: insetos que também se alimentam da seiva da planta. Porém, além disso, também podem se alimentar das folhas. Quando a planta é atacada por estes pequenos insetos, perde vigor, o seu crescimento reduz-se e a floração diminui. 

Além disso, lagartas também podem ser vistas nesse tipo de planta. Portanto, sempre pare um tempo para observar sua Cravina.

Como cultivar a Cravina?


Fonte: Freepik

Não é difícil encontrar as mudas de Cravina em lojas de paisagismo e floriculturas, justamente por ser uma planta muito usada como decoração. De todo modo, casas mais especializadas podem ter ainda mais mudas e mais variedades disponíveis para venda. 

A forma de cultivo vai depender do objetivo diante da espécie. Se a intenção é construir uma decoração para bordadura, no caso, é importante plantar algumas mudas uma do lado da outra, sem grande espaçamento – já que as folhas são numerosas e crescem bem umas perto das outras.

Além disso, em relação a preços, é possível destacar que a muda de 10 centímetros da planta Cravina (ou uma caixa com 15 unidades pequenas) pode ser encontrada a partir de R$ 40.

Como cuidar da Cravina?

Fonte: Freepik

Chegou o momento de falarmos sobre os cuidados específicos com a Cravina. Apesar de ser uma espécie que não tem muitos segredos, é importante atentar-se à quantidade de sol e ao processo de drenagem, dois pontos super importantes para o sucesso do plantio.

Acompanhe abaixo com mais detalhes!

Clima

Como mencionado, a Cravina é uma espécie que gosta de climas mais amenos, porém, é também super adaptável, se dando bem com climas equatoriais e mediterrâneo.

Dito isso, gosta de uma boa quantidade de luz todos os dias e de forma difusa, principalmente. Ao mesmo tempo, também é uma planta que pode se adaptar a locais com sombra e até por isso é uma boa opção para ser cultivada dentro de apartamentos e casas. 

Solo

O substrato ideal para a planta Cravina é aquele padrão que sempre falamos por aqui, ou seja: fértil, enriquecido com bastante matéria orgânica (principalmente farinha de ossos ou húmus de minhoca) e drenável também.

No caso do plantio em vasos, por exemplo, faça uma camada de drenagem através de brita ou argila expandida. Depois disso, use terra vegetal para preparar o solo, juntamente de areia de construção e terra comum, usando a medida de 1:1:1.

Lembre-se: é importante que o substrato seja realmente drenável para que não haja o apodrecimento das raízes da planta e nem aparecimento de fungos, como os mencionados anteriormente.

Poda

A poda da Cravina é um processo que irá depender do formato no qual ela será plantada. No caso, se for usada em bordaduras, é muito provável que esse processo precise acontecer mais raramente.

Por outro lado, se o desejo é de plantá-la em vasos, o ideal é que as podas aconteçam uma vez a cada 6 meses, por exemplo. Além disso, como mencionado, esse processo é bem relevante para o seu desenvolvimento e crescimento – se assim for da vontade de quem está plantando.

Regas

As regas da Cravina devem ser feitas 1 vez ao dia na parte da manhã. No caso, em estações mais frias, esse processo pode ser feito apenas 4 vezes a cada 7 dias – para evitar apodrecimento das raízes.

A regularidade da irrigação se dá também a partir do substrato e a ideia é que ela seja mantida úmida. Para isso, a técnica do “dedometro” (que consiste em colocar o dedo no substrato) é uma boa opção para ser usado. Se o seu dedo sair sujo, ainda não é o momento de colocar água.

Adubação

A adubação da Cravina pode ser feita sem problemas. Nesse caso, é possível utilizar uma formulação de adubo químico (NPK 4-14-8 ou fertilizantes orgânicos, como húmus de minhoca).

Esperamos que o artigo sobre a Cravina tenha sido útil e, qualquer dúvida, não esqueça de deixar nos comentários. Aproveite o tempo no blog e leia também sobre quais tipos de adubos existem e qual deles usar no seu jardim!

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