Decore sua casa com a flor Lisianto!

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Considerada como uma ótima flor para decorar casas, apartamentos, eventos, festas, dar de presente e assim por diante, a Lisianto (cujo nome científico é Eustoma grandiflorum) é uma flor de beleza incrível e popularidade cada vez maior.

Toda sua folhagem é ereta, apresenta pouca ramificação e as folhas têm formato oval-lanceoladas, que ficam opostas umas às outras. No caso de suas flores, pode-se dizer que são bastante resistentes e duráveis. Seu formato é grande e cada pétala apresenta uma semi dobradura na ponta.

Em relação às cores da Lisianto, é possível afirmar que existem na cor azul, rosa, violeta e branca também. Além disso, podem ser mescladas ou terem tonalidades intermediárias. O momento da floração, inclusive, costuma acontecer nas estações mais quentes. 

Como era de se esperar, seu comércio é bastante intenso – principalmente quando pensamos em seu plantio em vasos. Até por esse motivo é muito comum confundir essa espécie com as de roseiras, mas ao observar com mais detalhes suas folhas, é possível perceber distinções.

Suas flores são solitárias (ou seja, existe apenas uma em cada haste) e costuma ser bastante usada como arranjos, maciços, agrupadas em um mesmo local – podendo ser canteiros, bordaduras, em volta de árvores e assim por diante.

E então? Quer saber mais sobre a Lisianto, os cuidados necessários e os detalhes para o seu crescimento? Se sim, então, continue acompanhando o artigo abaixo até o final e aproveite muito nossas dicas.

Boa leitura! 😉

Taxonomia da Lisianto

  • Reino: Plantae;
  • Clado: Traqueófitas;
  • Clado: Angiospermas;
  • Clado: Eudicotiledóneas;
  • Clado: Asterpideos;
  • Clado: Lamilds;
  • Ordem: Gentianales;
  • Família: Gentianaceae;
  • Gênero: Eustoma;
  • Espécie: Eustoma grandiflorum.

A Gentianaceae é a terceira maior família da ordem Gentianales, pertencente à divisão das Angiospermas. Normalmente, suas espécies estão mais concentradas na região temperada, apesar de também poderem ser encontradas nas Américas do Sul e Central – inclusive, são nessas regiões que contêm a maior diversidade genética.

Ao todo, são 87 gêneros e cerca de mais de 1680 espécies conhecidas e catalogadas atualmente, incluindo ervas, subarbustos, arbustos e pequenas árvores.

As plantas dessa família, ainda, apresentam folhagem simples, opostas ou verticiladas. As flores podem possuir de 4 a 5 pétalas em cada haste. Produzem frutos também que, normalmente, são secos, deiscentes ou mais raramente carnosos. As sementes em geral são pequenas, arredondadas e podem ser aladas.

Eustoma, por sua vez,  é um gênero botânico que pertence à família Gentianaceae. É composto por cerca de três espécies de plantas perenes, nativas da América do Norte. A espécie mais conhecida é Eustoma grandiflorum (foco desse artigo), que é amplamente cultivada em todo o mundo por sua beleza ornamental.

As plantas do gênero Eustoma são geralmente herbáceas, com folhas verdes ovais, lanceoladas e flores grandes e vistosas, que podem ser simples ou dobradas. 

Abaixo, inclusive, destacamos algumas outras espécies mais conhecidas dentro desse gênero. São elas:

  • Eustoma grandiflorum ‘Echo’
  • Eustoma grandiflorum ‘Flamenco’
  • Eustoma grandiflorum ‘Forever Blue’
  • Eustoma grandiflorum ‘Misty’
  • Eustoma grandiflorum ‘Picotee’
  • Eustoma grandiflorum ‘Simply Blue’
  • Eustoma grandiflorum ‘Starlite’
  • Eustoma grandiflorum ‘Texas Blue’
  • Etc.

Características da Lisianto


Fonte: Pixabay

A Lisianto é uma flor nativa das regiões montanhosas da Américas e também pode ser encontrada na Colômbia e no Equador. É bastante popular atualmente devido ao seu uso como decoração, inclusive em arranjos florais exóticos e encantadores.

As flores dessa espécie tem um formato que, geralmente, se assemelha a rosetas, com cinco pétalas que se abrem em um diâmetro de 2,5 a 5 centímetros.

Elas podem ser encontradas em várias cores, incluindo rosa, azul, roxo, vermelho e branco, como já mencionado. As cores brilhantes e vibrantes tornam o Lisianto uma escolha popular para bouquets de casamento, festas e outras ocasiões especiais.

As folhas dessa espécie são verdes e podem ser ovais ou em forma de coração, na maioria das vezes. Elas são geralmente opostas umas às outras, com textura lisa e bordas serrilhadas. A planta pode crescer de 30 a 90 centímetros de altura e prefere solos úmidos e bem drenados.

Os cuidados com essa espécie são relativamente fáceis, mas é importante fornecer as condições adequadas para que a planta floresça. No caso, a Lisianto prefere sol pleno ou sombra parcial, e precisa de rega regular para manter o solo úmido, além de também gostar de fertilizante regularmente para prosperar.

Significado da flor Lisianto

A Lisianto é uma flor que simboliza a gratidão, a admiração e a apreciação, o que a torna uma escolha popular para presentear alguém especial. Além disso, as flores de Lisianthus têm um aroma doce e agradável que pode preencher um ambiente inteiro com sua fragrância.

Floração dessa espécie

A Lisianto é uma planta que floresce todos os anos. Em locais de clima ameno, a floração ocorre no fim da primavera e começo do verão – normalmente, em estações mais quentes.

Sobre pragas e doenças

Em relação a pragas e doenças, é possível destacar que as que mais atingem essa espécie são aquelas padrões das espécies vegetais no geral. Nesse sentido, pulgões e cochonilhas são as que mais podem ser vistas.

Lembrando que:

  • Cochonilha: é um inseto que “chupa a seiva” da planta e, e como consequência, aparecem malformações nas folhas e o caule. Além disso, expulsam o excesso de seiva sobre a superfície das folhas, o que leva ao aparecimento do denominado fungo ferrujão.
  • Pulgão: insetos que também se alimentam da seiva da planta. Porém, além disso, também podem se alimentar das folhas. Quando a planta é atacada por estes pequenos insetos, perde vigor, o seu crescimento reduz-se e a floração diminui. 

Além disso, lagartas também podem ser vistas nesse tipo de planta. Portanto, sempre pare um tempo para observar sua espécie.

Como cultivar a Lisianto?


Fonte: Pixabay

Não é difícil encontrar as mudas de Lisianto em lojas de paisagismo e floriculturas, justamente por ser uma planta muito usada como decoração. De todo modo, casas mais especializadas podem ter ainda mais mudas e mais variedades disponíveis para venda. 

Caso você queira fazer mudas por conta própria, inclusive, o processo é muito simples. Você precisará retirar uma flor de um ramo que não seja o principal. Para isso, use uma tesoura de poda e evite retirar as folhas do galho.

Depois disso, utilize um vaso pequeno para colocar o ramo e aguarde para que as raízes sejam criadas. Para finalizar, transporte essa muda para o canteiro em que pretende manter sua Lisianto. 

De todo modo, é importante ressaltar que a forma de cultivo vai depender do objetivo diante da espécie. Assim como outras espécies, se a intenção é construir uma decoração para bordadura, no caso, é importante plantar algumas mudas uma do lado da outra, sem grande espaçamento.

Além disso, em relação a preços, é possível destacar que a muda de 15 centímetros pode ser encontrada a partir de R$ 48.

Como cuidar da flor Lisianto?

Fonte: Pixabay

Chegou o momento de falarmos sobre os cuidados específicos com a Lisianto. Apesar de ser uma espécie que não tem muitos segredos, é importante atentar-se à ao processo de rega para um maior sucesso no plantio. Acompanhe abaixo com mais detalhes!

Clima

A flor Lisianto é uma espécie que gosta de climas mais amenos, porém, é também super adaptável. No caso, temperaturas entre 15ºC e 25ºC são os mais ideias para ela – mudanças muito abruptas para mais ou para menos podem ser prejudiciais.

Dito isso, gosta de uma boa quantidade de luz todos os dias e de forma difusa, principalmente. Ao mesmo tempo, também é uma planta que pode se adaptar a locais com sombra e até por isso é uma boa opção para ser cultivada dentro de apartamentos e casas. 

Solo

O substrato ideal para a Lisianto é aquele padrão que sempre falamos por aqui, ou seja: fértil, enriquecido com bastante matéria orgânica (principalmente farinha de ossos ou húmus de minhoca) e drenável também.

Porém, também é necessário levar em consideração a acidez do solo. O pH ideal para o cultivo é 7, ou seja, um pH neutro. Para o caso de solos muito ácidos, misture um pouco de cal para que haja uma neutralização. 

Lembre-se: é importante que o substrato seja realmente drenável para que não haja o apodrecimento das raízes da planta e nem aparecimento de fungos, como os mencionados anteriormente.

Poda

A poda da Lisianto é um processo que irá depender do formato no qual ela será plantada. No caso, se for usada em bordaduras, é muito provável que esse processo precise acontecer mais raramente.

Por outro lado, se o desejo é de plantá-la em vasos, o ideal é que as podas aconteçam uma vez a cada 6 meses, por exemplo. Além disso, como mencionado, esse processo é bem relevante para o seu desenvolvimento e crescimento – se assim for da vontade de quem está plantando.

Regas

As regas do Lisianto devem ser feitas 1 vez ao dia na parte da manhã. No caso, em estações mais frias, esse processo pode ser feito apenas 4 vezes a cada 7 dias – para evitar apodrecimento das raízes.

A técnica de gotejamento pode ser uma boa opção para a Lisianto, já que mantém o substrato sempre úmido sem, necessariamente, deixá-lo encharcado.

Adubação

A adubação da Lisianto pode ser feita sem problemas. Nesse caso, é possível utilizar uma formulação de adubo químico (NPK 4-14-8 ou fertilizantes orgânicos, como húmus de minhoca).

Esperamos que o artigo sobre a Lisianto tenha sido útil e, qualquer dúvida, não esqueça de deixar nos comentários. Aproveite o tempo no blog e leia também sobre quais tipos de adubos existem e qual deles usar no seu jardim!

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