Quais tipos de adubo existem e qual devo utilizar?
Se você é um amante de flores e está sempre buscando novidades para deixar seu jardim ainda mais bonito, esse artigo pode ser bastante útil. Além de técnicas relevantes, incluindo aquelas voltadas para poda ou para propagação de espécies, saber sobre os tipos de adubo existentes no mercado também é algo imprescindível para a qualidade de suas plantações.
Falamos a respeito de adubos nos nossos conteúdos, principalmente, aqueles que devem ser utilizados a depender do tipo da planta, de seu gênero e necessidades também. Porém, ainda não temos um material completo sobre quais são os tipos existentes e qual você deve utilizar ou não nas suas espécies – e é por isso que estamos aqui hoje. 😉
Podemos adiantar que, atualmente, existem 4 tipos de adubo muito usados: os orgânicos, inorgânicos, os minerais (inorgânicos) e os organominerais (orgânico e inorgânico). Além dos tipos, também existem diferentes tipos de aplicação dos mesmos: via solo, via foliar e via irrigação – nas quais falaremos abaixo.
E então? Saber mais sobre tipos de adubo e quais são os ideais para as suas espécies te parece uma boa ideia? Continue acompanhando esse artigo até o final e aproveite as dicas!
Por que devo adubar minhas plantas?
Fonte: Pixabay
Adubar é uma prática essencial para garantir que suas espécies cresçam de forma saudável e produzam frutos ou flores de qualidade. O solo em que a planta está sendo cultivada contém uma quantidade limitada de nutrientes, e com o tempo, eles tornam-se escassos à medida em que vão sendo absorvidos para crescer e se desenvolver.
Quando os nutrientes do solo estão acabando, a planta começa a mostrar sinais de estresse, como folhas amareladas ou murchas, crescimento lento ou falta de produção de frutos ou flores.
Dessa forma, o foco principal dessa prática é repor os nutrientes do solo para manter a qualidade no cultivo. É por meio do processo de adubação que as diferentes plantas são nutridas e têm um crescimento condizente com suas capacidades.
É imprescindível, inclusive, que você conheça o solo no qual está cultivando suas flores ou folhagens, já que é relevante saber quais os nutrientes já existem nele, qual seu pH e quais os outros minerais que ainda estão em escassez.
“Mas na natureza as plantas não são adubadas, por que fazer isso com as minhas?” Nessa altura você pode estar se perguntando isso e faz bastante sentido.
A resposta é que nas florestas e nos habitats naturais, as plantas recebem nutrientes o tempo todo, já que os solos estão em constante contato com a decomposição de vegetais e animais. Em um vaso ou no jardim, isso não ocorre e, por isso, é um processo importante de fazer por conta própria.
5 benefícios da adubação
Além dos pontos mencionados acima, também reunimos outros benefícios super interessantes para que você faça o processo de adubação nas plantas de sua casa. Acompanhe!
- Fonte de nutrientes essenciais: ao adubar as plantas, você fornece os nutrientes necessários para que elas cresçam fortes e saudáveis. Os nutrientes mais importantes para as plantas são fósforo e potássio, que são frequentemente encontrados em adubos comerciais.
- Melhora a qualidade do solo: além de fornecer nutrientes, a adubação também pode melhorar a qualidade do solo. Os adubos orgânicos, como composto ou esterco, ajudam a melhorar a estrutura do substrato, permitindo que ele retenha mais água e nutrientes.
- Aumenta a produção: plantas bem nutridas tendem a produzir mais frutos ou flores. A adubação regular pode ajudar a garantir que suas plantas produzam uma colheita abundante.
- Fortalecimento das raízes: quando as plantas são adubadas, elas desenvolvem raízes fortes e saudáveis, permitindo que absorvam mais nutrientes e água do solo.
- Protege contra doenças: plantas saudáveis são menos propensas a doenças e pragas. A adubação pode ajudar a fortalecer suas plantas, tornando-as menos dolorosas a doenças e problemas de insetos.
Quais tipos de adubo existem?
Fonte: Pixabay
Certo, agora que você já sabe sobre a importância de adubar suas plantas e os benefícios desse processo, vamos abordar sobre os tipos de adubo existentes e quais deles devem ou não serem usados nas espécies que você tem em casa.
Como mencionado anteriormente, existem adubos do tipo orgânicos, inorgânicos, minerais e os organominerais. Cada um deles apresenta diferenças e semelhanças. Vamos aos detalhes:
Orgânicos
Os tipos de adubo orgânico são aqueles naturais, encontrados praticamente in natura e, normalmente, de origem vegetal e animal. Servem para espécies que não precisam de altos níveis de minerais – e também são recomendados para jardineiros que estão com pressa em relação ao desenvolvimento das plantas. Nessa tipificação, os nutrientes são liberados lentamente através da decomposição de algum tipo de matéria.
Aqui estão alguns tipos de adubos orgânicos:
- Húmus de minhoca;
- Farinha de ossos;
- Esterco;
- Casca de ovo.
Inorgânicos
Os tipos de adubos inorgânicos são fertilizantes químicos que podem ter índice de nutrientes mais concentrados. No caso, o principal objetivo é aumentar a qualidade do substrato e são ótimos para o desenvolvimento de vegetais e hortaliças, por exemplo.
Sendo preparados artificialmente, eles são rapidamente absorvidos e altamente eficazes também. Porém, claro, não são naturais. Aqui estão alguns tipos de adubos inorgânicos:
- Líquidos: aplicação direto no solo, já vem pronto para uso;
- Concentrados: vem em pequenos frascos e tem a concentração alta, precisam ser diluídos para serem aplicados;
- Pastilha: vem em formato de pastilha e, normalmente, é preciso enterrá-lo no caso e regar em seguida;
- Granulado: deve ser incorporado à terra de forma equilibrada, é necessário revolver o solo utilizando uma pá ou outro instrumento de jardinagem.
Minerais
O adubo mineral é um tipo de adubo inorgânico. É bastante utilizado na produção agrícola em larga escala. Eles têm as rochas como matérias-primas, e são obtidos a partir de processos físicos, químicos e físico-químicos.
Organominerais
Os tipos de adubo organomineral são produzidos pela combinação de fertilizantes minerais e orgânicos. Além de fornecer nutrientes para as plantas, esse tipo de adubo contribui para a redução dos impactos ambientais.
Como é a aplicação dos diferentes tipos de adubo?
Os diferentes tipo de adubo podem ser aplicados de 3 formas, como já mencionamos no começo do artigo. São elas:
- Pelo solo: o próprio nome já diz, então, são incorporados diretamente no substrato e não precisam de auxílio para espalhá-lo.
- Via foliar: aqui, os tipos de adubo são dissolvidos em água e pulverizados sobre as folhas das plantas. Os nutrientes são absorvidos pela parte aérea das plantas, e não pelas raízes.
- Fertirrigação: aqui, utiliza-se um sistema de irrigação para aplicação dos diferentes tipos de adubo, através da micro-irrigação, da aspersão, da microaspersão e do gotejamento, por exemplo.
Qual tipo de adubo devo utilizar nas minhas plantas?
Fonte: Pixabay
Mas, afinal, qual tipo de adubo devo utilizar nas minhas plantas? Existe aquele que é o melhor de todos? No geral, é possível mencionar que o húmus de minhoca (adubo orgânico), é um dos melhores existentes e pode ser aplicado em qualquer espécie, seja flor, folhagem e assim por diante.
De todo modo, o tipo de adubo que você deve usar em suas plantas depende do tipo de planta, do estágio de crescimento em que a planta se encontra e do tipo de solo em que ela está plantada também.
Abaixo, listamos algumas dicas gerais sobre qual tipo de adubo usar em diferentes tipos de plantas:
- Plantas com flores: as plantas com flores geralmente precisam de um adubo rico em fósforo, que é importante para o desenvolvimento de flores saudáveis. Um adubo inorgânico com uma proporção NPK de 5-10-5 é uma boa opção para a maioria das plantas com flores. Certifique-se de seguir as instruções do fabricante para obter a quantidade certa de adubo.
- Plantas verdes: as plantas verdes, como samambaias e filodendros, geralmente precisam de um adubo rico em água, o que ajuda no crescimento das folhas. Um adubo com uma proporção NPK de 10-5-5 é uma boa opção para essas plantas.
- Árvores e arbustos: árvores e arbustos precisam de um adubo que forneça uma combinação equilibrada de nutrientes. Um adubo com uma proporção NPK de 10-10-10 é uma boa opção para a maioria.
- Plantas de interior: as plantas de interior geralmente precisam de um adubo que seja suave e não queime as raízes. Um adubo líquido é uma boa opção para essas plantas, pois é fácil de aplicar e pode ser diluído para uma força mais fraca, se necessário. A proporção NPK de 10-10-10 é uma boa opção para a maioria das plantas de interior.
- Plantas de leguminosas e hortaliças: as plantas de leguminosas e hortaliças precisam de um adubo rico em água, que ajuda no crescimento das folhas e caules, bem como em nutrientes adicionais, como potássio e fósforo, para ajudar na produção de frutos. Um adubo com uma proporção NPK de 10-10-10 é uma boa opção para a maioria delas.
Em geral, lembre-se de que o tipo de solo em que suas plantas estão também pode afetar o tipo de adubo que você usa. Se você não tiver certeza do tipo a ser usado consulte um especialista em jardinagem ou um viveirista local para obter recomendações específicas sobre as condições de cultivo.
Com esse conteúdo, deu para perceber que adubar suas plantas é uma prática essencial para garantir que elas cresçam saudáveis, não é mesmo? Existem tipos diferentes de adubos disponíveis e é importante escolher aquele mais correto para suas plantas e o tipo de solo de cada uma.
Esperamos que esse artigo sobre tipos de adubo tenha sido útil para você. Se tiver alguma dúvida sobre o material, deixe nos comentários. Aproveite o tempo no blog e leia também sobre a planta Goivo!
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