Você já ouviu falar na Aloe Cymbiformis?

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Se você partir do pressuposto que o termo “Aloe” remete a plantas que pendem para o uso medicinal, então, já está um passo à frente na descoberta mais profunda sobre essa espécie tão famosa – apesar do nome difícil. 

A Aloe Cymbiformis é uma planta suculenta que pode crescer cerca de 30 centímetros de altura. Suas folhas de borda ondulada, quando atingem certa maturidade, ganham espinhos cilíndricos pequenos e fofos.

Nativa da África do Sul e muito conhecida como Aloe vera-do-cabo, essa espécie é muito popularmente conhecida devido às suas capacidades medicinais e aos benefícios que provém.

Na medicina africana, por exemplo, ela serve para tratar desde doenças mais simples, como diarreia, feridas e pequenas queimaduras, até doenças mais complexas, como úlceras.

É também uma planta muito rica em nutrientes e, dessa forma, pode apresentar vitamina C, vitamina E, ácido fólico e GLA – ou ácido gama-linolênico, ótimo para reduzir inflamações do corpo.

A melhor parte disso tudo? A Aloe Cymbiformis é indicada como de fácil cultivo, já que é resistente a variações de temperaturas e também não necessita de muita água para se desenvolver.

E então? Já se interessou por essa suculenta linda e medicinal? Se sim, acompanhe o artigo abaixo para saber mais sobre seus cuidados.

Boa leitura! 😉

Taxonomia da Aloe Cymbiformis

  • Domínio: Eukaryota;
  • Reino: Plantae;
  • Divisão: Magnoliophyta;
  • Classe: Liliopsida;
  • Ordem: Asparagales;
  • Família: Asphodelaceae;
  • Gênero: Aloe;
  • Espécie: Aloe Cymbiformis.

A Asphodelaceae é uma família de plantas que inclui cerca de 3 subfamílias e  quase 900 espécies distribuídas por 40 gêneros. Um desses gêneros é chamado de Aloe (no qual a Aloe Cymbiformis está presente).

Essa família é vastamente conhecida pelas plantas com flor que são bem distribuídas nas regiões de clima tropical e subtropical de praticamente todos os continentes.

Devido a isso, várias das espécies são cultivadas como ornamentais, além de também serem mantidas para fins medicinais e para produção de cosméticos à base de Aloe Vera.

Junto dessa, há cerca de mais de 490 espécies reconhecidas atualmente. Algumas delas são:

  • Aloe acutissima;
  • Aloe adigratana;
  • Aloe affinis;
  • Aloe africana;
  • Aloe ahmarensis;
  • Aloe albida;
  • Aloe albiflora;
  • Aloe albovestita;
  • Aloe alfredii;
  • Aloe alooides;
  • Aloe ambigens;
  • Aloe amicorum;
  • Aloe ammophila;
  • Aloe amudatensis;
  • Aloe andongensis;
  • Aloe andringritrensis;
  • Aloe angiensis;
  • Aloe angolensis;
  • Aloe ankoberensis;
  • Aloe antandroi;
  • Aloe archeri;
  • Aloe parviflora;
  • Aloe parvula;
  • Aloe patersonii;
  • Aloe pearsonii;
  • Aloe peckii;
  • Aloe peglerae;
  • Aloe pendens;
  • Aloe penduliflora;
  • Aloe percrassa;
  • Aloe perfoliata;
  • Aloe perrieri;
  • Aloe petricola;
  • Etc.

Características da Aloe Cymbiformis


Fonte: Mountain Crest

A Aloe vera-do-cabo ou Aloe Cymbiformis, como comentado, tem sua origem na África e pode ser encontrada entre diversas regiões do país. Mesmo tendo seu habitat um pouco mais longe, também é uma suculenta encontrada no Brasil.

Como já mencionado, suas folhas apresentam um formato ovalado e pontiagudo Bem verdes, essas pequenas contém aloína, composto que serve para tratar e hidratar peles sensíveis.

Com alto índice de antioxidantes, a Aloe Cymbiformis também acaba sendo bastante procurada pela indústria de cosméticos (não só farmacêutica), o que só aumenta a sua relevância comercial ainda mais.

A Aloe Cymbiformis é bastante resistente e, por isso, se dá bem com vários tipos de solo. O ponto principal aqui é que ela seja suficientemente drenável para que ela possa se desenvolver.

Assim como outras espécies dentro de sua família, inclusive, ela também é bastante tolerante a locais secos e, dessa forma, acaba sendo uma ótima opção para pessoas que moram em locais mais quentes – árido ou semiárido, além de desertos.

De todo modo, é adaptável até certo ponto, já que não tolera frio intenso e, se você for cultivar a Aloe Cymbiformis em um ambiente propenso a isso, o ideal é sempre protegê-la.

Precisa de bastante luz para se desenvolver da melhor forma. Nesse sentido, é importante que ela receba, ao menos, 6 horas de luz todos os dias de forma direta. Não tem problema se o sol ficar direto na Aloe Cymbiformis por mais tempo, inclusive, ela é bastante tolerável nesse sentido.

Assim como outras espécies, pode ser facilmente cultivada dentro de casas e apartamentos, é resistente, fácil de cuidar e é ótimo para decoração também, seja em local interno quanto externo.

Como cultivar a Aloe Cymbiformis?


Fonte: Le Jardin

Por ser uma planta com enorme valor ornamental e bastante comum de ser encontrada, a Aloe Cymbiformis é comercializada, normalmente, em lojas especializadas, casas de paisagismo mas também em alguns supermercados.

A propagação dessa espécie, assim como de outras espécies, pode ser feita através das folhas e germinação das sementes. No entanto, a utilização do método por estaca acaba sendo o preferido por ser mais rápido e fácil.

Em relação a preços, é possível encontrá-la em mudas e em sementes também. Uma muda, nesse caso, pode ser encontrada a partir de R$20,  a depender do tamanho e idade da planta também.

Como cuidar da Aloe Cymbiformis?


Fonte: Pinterest

Agora que já falamos sobre as características principais da Aloe Cymbiformis, vamos falar um pouco sobre os cuidados mais importantes para mantê-la sempre bonita. 

Lembre-se que são esses cuidados que garantirão que a planta viva por bastante tempo, então, atente-se a eles.

Vamos lá? É só acompanhar abaixo! 😉

Clima

É uma espécie que se dá bem com alguns tipos de temperatura, sendo elas presentes em clima tropical, subtropical, árido e semiárido também. Isso se dá, justamente, pelo seu habitat natural.

Apesar disso, o ideal é mantê-la em um ambiente mais quente, seco e com boa incidência de sol – de forma direta ou indireta. Climas mais amenos (entre 15ºC e 28ºC), no caso, também são uma boa opção.

Ao contrário de outras suculentas, não tolera extremos – tanto de frio quanto de calor. Pode morrer facilmente em geadas e neve, inclusive.

Rega

As regas da Aloe Cymbiformis podem ser espaçadas, porém regulares. Como mencionado, consegue suportar períodos de seca e, dessa forma, não é uma espécie que irá sofrer caso você deixe de regá-la.

A regularidade da irrigação se dá também a partir do substrato – você só deve fazer o processo quando ele estiver totalmente seco.

Para isso, a técnica do “dedometro” (que consiste em colocar o dedo no substrato) é uma boa opção para ser usado. Se o seu dedo sair sujo, ainda não é o momento de colocar água na Aloe Cymbiformis.

Solo

O substrato ideal para a Aloe Cymbiformis é aquele indicado para o plantio de cactos e suculentas. Dessa forma, é mais drenável, arenoso e poroso (você pode utilizar areia, fibra de coco, casca de pinus bem triturada, terra vegetal e vermiculita, por exemplo).

Também pode ser um solo enriquecido com bastante matéria orgânica, apesar de não ser algo essencial para essa espécie.

Poda

A poda da Aloe Cymbiformis, assim como de outras suculentas, está relacionada ao seu controle de tamanho apenas. Dessa forma, você pode realizar esse processo a cada 6 meses, a depender da evolução e desenvolvimento da planta.

Além disso, certifique-se de sempre manter a manutenção da planta e tirar as folhas mais secas ou queimadas para deixá-la sempre bonita e com aparência saudável. 

Adubação

A fertilização é muito bem-vinda mas não necessária.

Se preferir, você pode fazer uso de adubos voltados para o desenvolvimento de suculentas ou o NPK 10-10-10. Opte por fazer esse processo a cada 3 meses, se quiser.

Esperamos que o artigo sobre a Aloe Cymbiformis tenha sido útil e, qualquer dúvida, não esqueça de deixar nos comentários.
Aproveite o tempo no blog e leia também sobre a suculenta Laui!

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