Suculenta Laui: mais uma Echeveria!
Olha só, mais um conteúdo sobre as Echeverias aqui no blog! E, hoje, vamos abordar mais profundamente sobre uma das plantas responsáveis pela criação da suculenta Gila (da qual falamos em post anterior): a suculenta Laui.
A Echeveria Laui é uma das mais belas e muito desejadas por colecionadores deste tipo de planta. Isso acontece devido a sua coloração pálida (especificamente um cinza azulado), assim como a da suculenta fantasma.
As folhas dessa espécie são mais gordinhas e um diferencial é o tamanho de suas rosetas, que podem chegar a 15 centímetros de diâmetro cada uma. Incrível, não?
A suculenta Laui é nativa de uma região específica do México, assim como várias echeverias. No entanto, se espalhou facilmente pelos arredores e, atualmente, também pode ser encontrada no Brasil.
Assim como outras espécies da mesma família, é também uma ótima opção para ser cultivada em ambientes externos e internos (desde que, claro, receba luz solar de forma correta).
É mais delicada que a suculenta Gila, mas garante uma beleza incrível a canteiros e bacias de suculentas. Por isso, continua sendo muito escolhida entre as pessoas que gostam de suculentas e querem aumentar seus jardins.
Se você já se interessou pela suculenta Laui e quer saber mais detalhes sobre seu plantio e cuidados, é só continuar acompanhando o artigo abaixo!
Boa leitura e aproveite as nossas dicas.
Taxonomia da Suculenta Laui
- Reino: Plantae;
- Clado: Tracheophytes;
- Clado: Angiospermas;
- Clado: Eudicots;
- Ordem: Saxifragales;
- Família: Crassulaceae;
- Gênero: Echeveria;
- Espécie: Echeveria Laui.
Importante ressaltar que essa é apenas uma entre as espécies Echeveria. Esse é um gênero de plantas pertencentes à família Crassulaceae e, normalmente, suas espécies são encontradas no México, Texas e América do Sul em geral.
Nele, há cerca de mais de 170 espécies reconhecidas atualmente e, apesar de já termos citados algumas delas em outros posts, trouxemos aqui outras tipificações ainda não faladas:
- Echeveria expatriata Rose
- Echeveria fimbriata C.H.Thomps.
- Echeveria fulgens Lem.
- Echeveria gibbiflora DC.
- Echeveria gigantea Rose & Purpus
- Echeveria gilva E. Walther
- Echeveria globuliflora E.Walther
- Echeveria globulosa Moran
- Echeveria goldmanii Rose
- Echeveria gracilis Rose ex E.Walther
- Echeveria pendulosa Kimnach & C.H.Uhl
- Echeveria peruviana Meyen
- Echeveria pilosa J.A.Purpus
- Echeveria pinetorum Rose
- Echeveria pittieri Rose
- Echeveria platyphylla Rose
- Echeveria pringlei (S.Watson) Rose
- Echeveria procera Moran
- Echeveria prolifica Moran & J.Meyran
- Echeveria proxima E.Walther
- Echeveria viridissima E.Walther
- Echeveria walpoleana Rose
- Echeveria waltheri Moran & J.Meyrán
- Echeveria westii E.Walther
- Echeveria whitei Rose
- Echeveria wurdackii Hutchison ex Kimnach
- Echeveria xichuensis L.G.López & J.Reyes;
- Etc.
Características da Suculenta Laui
Fonte: Rareplant
A suculenta Laui, cujo nome científico é Echeveria Laui, tem sua origem no México, mais especificamente na região de Oaxaca. Mesmo tendo seu habitat um pouco mais longe, também é uma suculenta encontrada no Brasil é muito popular por aqui, principalmente, entre colecionadores.
No caso dessa espécie, é muito importante citar que a facilidade em cultivo não é uma de suas características – até por isso que pessoas com bastante tempo de jardinagem optam por criá-la, justamente porque há certo nível de dificuldade nesse processo.
Mas, por que isso acontece? No geral, as pessoas entendem que acertar na dosagem de luminosidade e água para a suculenta Laui é o mais difícil. Nesse sentido, é muito fácil dar insumos demais ou de menos para a planta e, consequentemente, ela murchar e morrer.
Além desse ponto, a suculenta Laui também tem um crescimento bastante lento se comparada às demais suculentas do mesmo gênero, o que também gera dificuldades, já que é uma planta que requer bastante paciência.
Devido as suas folhas fortemente pruinosas – ou seja, coberta de partículas e glóbulos de cera (que servem para proteger as folhas dos raios solares e evitar com que os tecidos esquentem demais), há uma certa dificuldade em mantê-la sempre com a mesma aparência também.
Isso acontece porque, ao tocar nas folhas, mesmo sem querer, a camada de cera pode sair e isso causa uma mancha na suculenta Laui – essa camada nunca mais volta e, consequentemente, ela acaba ficando com uma aparência diferente das demais.
Em relação às inflorescências da suculenta Laui, podemos dizer que, em grande parte, elas têm a tonalidade vermelha. No entanto, a mesma camada cerosa que existe nas folhas também estão nas flores e isso deixa a tonalidade mais puxada para o rosa.
Como cultivar a Suculenta Laui?
Fonte: World of Succulents
Por ser uma planta com enorme valor ornamental mas com dificuldade no cultivo, a suculenta Laui é uma planta mais rara de ser encontrada. Nesses casos, apenas lojas especializadas e casas de paisagismo podem ter uma espécie à disposição para venda.
A propagação dessa espécie, assim como de outras Echeverias, pode ser feita através das folhas, caules e germinação das sementes – assim como outras suculentas. No entanto, a utilização do método por estaca acaba sendo o preferido por ser mais rápido e fácil.
Em relação a preços, é possível encontrá-la em mudas ou sementes – se for para cunho decorativo, também é possível encontrá-las direto nos vasos prontas para decoração.
Uma muda, no entanto, pode ser encontrada a partir de R$ 60, a depender do tamanho e idade da planta também.
Como cuidar da Suculenta Laui?
Fonte: MLD Succulents
Agora que já falamos sobre as características principais da suculenta Laui, vamos falar um pouco sobre os cuidados mais importantes para mantê-la sempre bonita.
Lembre-se que são esses cuidados que garantirão que a planta viva por bastante tempo, então, atente-se a eles.
Vamos lá? É só acompanhar abaixo!
Clima
A preferência por clima se parece muito com a da suculenta Gila. Nesse caso, é uma espécie que se dá bem com alguns tipos de temperatura, sendo elas presentes em clima tropical e subtropical também.
Apesar disso, o ideal é mantê-la em um ambiente mais quente, seco e com boa incidência de sol – de forma direta ou indireta. Climas mais amenos (entre 11ºC e 28ºC), no caso, também são uma boa opção.
Ao contrário de outras suculentas, não tolera extremos – tanto de frio quanto de calor. Pode morrer facilmente em geadas e neve, inclusive.
Rega
As regas da suculenta Laui podem ser espaçadas porém regulares. No caso, a regularidade se dá a partir do substrato e, dessa forma, você só deve regá-la quando ele estiver totalmente seco.
Para isso, a técnica do “dedometro” (que consiste em colocar o dedo no substrato) é uma boa opção para ser usado. Se o seu dedo sair sujo, ainda não é o momento de colocar água na suculenta Laui.
No caso da suculenta Laui plantada dentro de casa, no entanto, é interessante que a umidade seja mais frequente, já que o substrato de vasos costumam secar de forma mais rápida que o substrato de jardins – por isso, observe com bastante atenção seu substrato.
Solo
O substrato ideal para a suculenta Laui é um mais drenável, arenoso e poroso (você pode utilizar areia, fibra de coco, casca de pinus bem triturada, terra vegetal e vermiculita, por exemplo).
Também pode ser um solo enriquecido com bastante matéria orgânica, apesar de não ser algo essencial para essa Echeveria.
Poda
A poda da suculenta Laui, assim como outras Echeverias, está relacionada ao seu controle de tamanho apenas. Dessa forma, você pode realizar esse processo a cada 6 meses, a depender da evolução e desenvolvimento da planta.
Além disso, certifique-se de sempre manter a manutenção da planta e tirar as folhas mais secas ou queimadas para deixá-la sempre bonita e com aparência saudável.
Adubação
A fertilização da suculenta Laui é muito bem-vinda mas não necessária.
Se preferir, você pode fazer uso de adubos voltados para o desenvolvimento de suculentas ou o famoso NPK 10-10-10. Opte por fazer esse processo a cada 3 meses, se quiser.
Esperamos que o artigo sobre a suculenta Laui tenha sido útil e, qualquer dúvida, não esqueça de deixar nos comentários. Aproveite o tempo no blog e leia também sobre a Begônia Maculata!
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